- A Era Napoleônica tem início após o Golpe de Estado do 18 Brumário (10/11/1799) quando Napoleão Bonaparte liderou um grupo de golpistas que dissolveu o Diretório e estabeleceram o consulado.
- Tem fim o processo revolucionário francês e tem início a Era Napoleônica.
- Podemos dividir a Era Napoleônica em três partes:
Napoleão - Parte 01 de 02
Napoleão - Parte 02 de 02
CONSULADO
Apesar da divisão tríplice, Napoleão já concentrava poderes durante o período do Consulado. |
- Foram escolhidos três cônsules: Napoleão Bonaparte, Roger Ducos e Seyes.
- Na teoria os três teriam o mesmo poder, porém na pratica Napoleão já apresentava uma autoridade maior que a dos outros cônsules.
- Foi votada uma nova constituição para França que fornecia amplos poderes a Napoleão.
- Essa nova constituição determina que Napoleão se transformaria no primeiro cônsules com maior poder que os outros cônsules.
- Teve início na França, então, uma ditadura militar, disfarçada pelas instituições aparentemente democráticas criadas pela nova Constituição (Senado, Tribunal, Corpo Legislativo e Conselho de Estado).
PRINCIPAIS OBRAS NAPOLEÔNICAS
“Napoleão, o Legislador”: a representação da supremacia política de Bonaparte. Obra de Jean-Baptiste Mauzaisse |
a) Administração
- Centralização administrativa, com a nomeação de funcionários de sua confiança pessoal para os mais diversos cargos da administração pública.
b)Economia
- Criação do Banco da França (1800), que controlava a emissão de moedas, diminuindo o processo inflacionário.
- Tarifas protecionistas e construção de obras públicas fortaleceram o comércio e a industria.
c) Educação
- Napoleão reorganizou o ensino na França, que passou a ter como a principal missão a formação de cidadãos capazes de servir ao Estado.
- A educação era utilizada como meio de controle do comportamento político e social dos cidadãos.
d) Direito
- Napoleão elaborou novos códigos jurídicos, como o Código Civil, também conhecido como Código Napoleônico (concluído em 1904).
- O Código Napoleônico consagrava as aspirações da burguesia, como a liberdade individual, igualdade de todos perante a lei, o respeito à propriedade privada e o matrimonio civil separado do religioso.
- O Código determinava que os sindicatos e as greves seriam proibidos, mas a associação de trabalhadores permitida.
- Em uma disputa salarial sobre salário, o Código determinava que o depoimento do patão, e não do empregado, é que deveria ser levado em conta.
- O Código foi feito pela burguesia e para a burguesia.
- O Código Napoleônico foi feito pelos donos da propriedade para a proteção da propriedade.
e) Igreja
- Napoleão elaborou um acordo (Concordata, em 1801) entre a Igreja Católica e o Estado francês, tendo como objetivo fazer da religião um instrumento de poder político.
- O papa reconheceria o confisco das propriedades da igreja, em troca do amparo do Estado ao clero.
- Napoleão reconheceu o catolicismo como a religião da maioria dos franceses, mas reservava para si o direito de designar bispos, cujos nomes seriam, posteriormente, aprovados pelo papa.
A INSTITUIÇÃO DO CARGO VITALICIO
- O governo de Napoleão Bonaparte obteve um grande sucesso, mesmo entre uma parcela considerável das camadas mais pobres da França. Esse sucesso popular de Napoleão entusiasmava a classe dominante francesa.
- Com o passar dos anos, o governo do Consulado foi gradativamente sufocando os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade difundidos pela Revolução Francesa.
- Durante esse período, consolidou-se o poder da alta burguesia como classe dirigente do país.
- O Estado impedia manifestações contrárias ao governo através de uma severa censura de à imprensa e do fortalecimento dos órgãos policiais.
- 1802: Napoleão Bonaparte foi proclamado como cônsul vitalício (cônsul por toda a vida, não precisando ser reeleito).
- Napoleão também teria o direito de indicar o seu sucessor.
- Essa medida, na prática, representava a instituição de um regime monárquico.
IMPÉRIO
Coroação do Imperador Napoleão I |
- Os sucessos do governo de Napoleão entusiasmavam cada vez mais as classes dominantes francesas.
- Valendo desse prestigio, Napoleão mobilizou a opinião pública para a implantação definitiva do império
- 1804: Foi realizado um plebiscito, onde 60% dos votantes confirmaram o estabelecimento da monarquia e indicavam Napoleão Bonaparte como imperador.
- A monarquia voltava oficialmente à França.
- Napoleão imediatamente conferiu títulos de nobreza a seus familiares, nomeando os mesmos para os mais altos cargos do império.
- Formou-se uma nova corte com os membros da elite militar, alta burguesia e a antiga nobreza da França pré-revolucionaria.
- Como simbolo do poder de seu império, Napoleão ordenou a construção de grandes obras, como o Arco do Triunfo.
EXPANSÃO MILITAR
- Napoleão acumulava as funções de imperador e comandante supremo das forças armadas.
- O exercito francês foi fortalecido em armas e soldados, mediante o recrutamento em massa dos cidadãos.
- Visando expandir o domínio francês, Napoleão moveu uma serie de guerras.
a) Coligação contra a França
- Desde o final do seculo XVIII, os países europeus procuravam formar coligações, a fim de resistir à difusão das idéias liberais advindas da Revolução Francesa.
- Assim, liderados pela Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia formara uma coligação para lutar contra a França.
- Batalha de Trafalgar (21/10/1805): Napoleão Bonaparte tentou invadir a Inglaterra, porém não obteve sucesso, com a marinha francesa sendo derrotada pelos ingleses.
Batalha de Trafalgar |
- Essa derrota firmou o poderio militar britânico.
- Recuperando-se rapidamente dessa derrota, Napoleão conseguiu brilhantes vitorias sobre a Áustria, na Batalha de Austerlitz (dezembro de 1805) e sobre os exércitos prussianos (1806) e russos (1807).
Batalha de Austerlitz
b) O Bloqueio Continental
- Desde Após se tornar líder máximo da França, Napoleão Bonaparte tinha a difícil missão de recuperar a economia francesa e garantir que o processo revolucionário não fosse detido pelas demais monarquias europeias.
- Em meio a tantos desafios, Napoleão teria que promover um franco projeto de industrialização da economia francesa que estivesse aliado à conquista de vários mercados consumidores.
- Contudo, o alcance de tais metas não aconteceria da noite para o dia.
- Em pleno século XIX, o pioneirismo industrial britânico estabeleceu a hegemonia econômica da Inglaterra sobre a maioria das nações europeias.
= Em outras palavras, isso significava que era praticamente impossível que uma economia do Velho Mundo se sustentasse sem importar algum produto proveniente da ilha britânica.
- Dessa forma, se a França de Napoleão tinha pretensões de modernizar sua economia, teria que alcançar condições de superar esse seu grande rival econômico.
- Como se não bastasse esse primeiro obstáculo, também devemos levar em consideração que a Inglaterra liderava os exércitos que pretendiam acabar com o processo revolucionário francês.
- Para atingir esse objetivo, os ingleses contavam com um poderoso exército aliado a uma força naval que era praticamente insuperável.
- Com isso, a superação econômica da Inglaterra também se vinculava ao sucesso militar do governo francês.
- Já que a imposição de uma derrota aos britânicos seria muito arriscada, Napoleão Bonaparte criou uma medida econômica internacional que alavancaria a economia de seu país e, ao mesmo tempo, enfraqueceria os cofres e exércitos da Inglaterra.
- No ano de 1806, Napoleão anunciou o estabelecimento do Bloqueio Continental.
Mapa do Bloqueio Continental na Europa. |
- De natureza bastante simples, esse decreto previa que nenhum país da Europa poderia manter relações comerciais com a Inglaterra.
- Caso alguma nação europeia desrespeitasse esse tratado, o governo francês realizaria a ocupação imediata dos territórios e assumiria o controle do Estado.
- Para firmar essa punição, Napoleão tinha à sua disposição um dos mais bem treinados e amplos exércitos terrestres de todo Velho Mundo.
- Apesar de tamanha represália, as nações europeias julgaram que tal exigência feria diretamente a soberania de cada Estado.
- Em pouco tempo, vários países descumpriram o Bloqueio Continental.
- Sendo forçado a cumprir a punição do Bloqueio, Napoleão encaminhou suas tropas contra as nações europeias que preservaram relações comerciais com os ingleses.
- Com isso, a grande mobilidade que garantia as vitórias militares francesas foi perdida na medida em que os exércitos eram destacados para controlar o governo das nações invadidas.
- Para a total eficácia do plano de Napoleão, ele precisaria contar com todos os países, mas Portugal tinha a Inglaterra como principal parceiro de negócios, e acabara não participando do bloqueio continental.
- Como Portugal não tinha condições de enfrentar o exército de Napoleão, a Inglaterra sugeriu a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, tornando-se assim a sede do reino.
- Essa alternativa contava com o apoio de uma parte da nobreza portuguesa sendo, também, bastante atraente para os interesses ingleses.
- Assim sendo, foi exatamente na época do bloqueio continental, que a família real portuguesa fugiu para o Brasil, instalando-se todos na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1808, culminando então, alguns anos depois, no processo de independência do Brasil.
c) A decadência do Império
- A partir de 1810 a política militarista de Napoleão começou a se contestada.
- Na França, a população lamentava os milhares de soldados franceses sacrificados nos campos de batalha.
- A França também teve que lidar com as reações nacionalistas dos povos conquistados.
- Em pouco tempo, várias frentes militares de Napoleão sofreram com o desgaste de guerrilhas locais que resistiam à presença estrangeira.
- No setor econômico, o Bloqueio Continental não surtiu os efeitos desejados.
- Como grande parte dos países europeus que estavam sobre influencia francesa tinham uma economia agraria e por isso sentiam a necessidade dos produtos industrializados ingleses.
- A falta desses produtos nesses países estimulava o contrabando com a Inglaterra e a elevação dos preços de diversas mercadorias.
- Embora tivesse aderido ao Bloqueio Continental, a Rússia, que era um país basicamente agrícola, foi obrigada a abandonar o Bloqueio.
c) A Campanha da Russia (1812)
Retirada de Napoleão da Rússia, tela de Adolpf Northern. |
- A desastrosa invasão da Rússia em 1812 foi o início da queda de Napoleão. Enfrentando incêndio, fome e um frio apavorante, o grande exército francês sofreu como nunca.
Campanha de Napoleão em Moscou |
- A Campanha da Rússia foi uma gigantesca operação militar realizada pelos Franceses e seus aliados, sob o comando de Napoleão Bonaparte em 1812, e que teve grande impacto sobre o desenrolar das chamadas Guerras Napoleônicas, marcando o início do declínio do Primeiro Império Francês.
- Foi orquestrada com o objetivo de punir a Rússia, que havia quebrado o Bloqueio Continental, que era a determinação de Bonaparte de nenhum país manter relações comerciais com a Inglaterra; ao mesmo tempo que forçando um pedido de rendição do czar russo, a França subjugaria toda a Europa continental.
- As forças de invasão, ao final, foram reduzidas a 2% do seu contingente inicial.
- A invasão provocou profundas mudanças no panorama social e político dos países envolvidos, gerando grandes movimentos migratórios, bem como revolucionárias reviravoltas nos panoramas estabelecidos das operações militares.
- Um paralelo pode ser feito com a invasão alemã de 1941-1945, durante a Segunda Guerra Mundial.
Soldados franceses invadem a Rússia. |
- Para um projeto dessas dimensões, em 1810 Napoleão começou a preparar uma tropa à altura.
- A grande armée (grande exército, em francês) reunia mais de meio milhão de homens.
- Eram 610 mil combatentes, levando 1 420 canhões. Ao todo, 678 mil, se contarmos as tropas reservas.
- A campanha começou na madrugada do dia 24 de junho de 1812, quando o grande exército napoleônico cruzou o rio Neman e invadiu a Rússia sem avisos ou declarações formais de guerra, e a 17 de agosto atacava Smolensk.
- A ação foi um golpe nos planos de Alexandre I, que desde maio vinha montando seu próprio grande exército.
- Incluindo cossacos e milícias populares, chegava-se à espantosa cifra de 900 mil homens.
- O problema é que essa massa militar estava sendo reunida na Moldávia, na Criméia, no Cáucaso, na Finlândia e em regiões do interior do império, longe demais do local de entrada do exército francês.
- Por isso, em junho de 1812 os russos só conseguiram colocar cerca de 280 mil homens e 934 canhões na fronteira ocidental.
- A importante cidade de Smolensk caiu então sem combate por parte das tropas, uma decisão difícil do alto comando russo para não correr o risco de perder importantes forças em uma batalha praticamente perdida.
- Após a batalha de Borondino, Napoleão entrou em Moscou, e encontrou a cidade surpreendentemente vazia, evacuada dias antes, prevendo a invasão.
- Em meio a indisciplina das tropas francesas, e a falta de autoridade dos oficiais perante as suas tropas, que não conseguiam impedir o saque, a pilhagem e a deserção dos soldados; grandes incêndios provocados por fogueiras mal-alocadas e sabotadores acabaram por tranformar a cidade em pilhas de escombros.
= Enquanto Napoleão acampado esperava a rendição do czar, o inimigo recuperava seus exércitos rapidamente.
- Napoleão teve então de reavaliar as opções.
- Seu exército estava enfraquecido e com moral baixa.
- As linhas de abastecimento foram cortadas.
- A rendição inimiga não dava mostras de acontecer.
- Após cinco semanas de acampamento sobre as cinzas da cidade, o imperador francês decidiu dar meia volta e iniciar o retorno à França em 19 de outubro.
- No dia 4 de novembro, uma neve pesada começou a cair sobre os franceses desnutridos.
- No dia 9 de novembro, a temperatura caiu para cerca de -26 °C e continuava baixando.
- O frio penetrava nas roupas esfarrapadas dos soldados e se somava à exaustão.
- Muitos mal conseguiam andar, cair simplesmente significava não levantar mais, devido a tamanha fraqueza das tropas.
- Centenas de franceses acampavam para dormir nas longas noites nas estepes geladas e simplesmente amanheciam congelados devido ao inverno ou então assados pela proximidade das fogueiras que montavam, na tentativa de escapar do frio.
Soldados franceses retiram-se penosamente da Rússia |
- O passo seguinte era atravessar o rio Berezina (na atual Bielorrússia).
Rio Berezina ( Bjarezsina) |
- No dia 26 de novembro, os remanescentes da armada francesa caíram numa armadilha.
- Pela frente os russos seguravam a ponte.
- Por trás pressionava o exército de Kutuzov.
- Em segredo, Napoleão enviou seu corpo de engenharia para construir uma ponte improvisada sobre o semi-congelado Berezina.
- Quando os russos perceberam, abriram fogo. Cerca de 10 mil russos pereceram, contra 36 mil franceses, muitos dos quais só foram encontrados com o degelo da primavera.
- No dia 14 de dezembro de 1812, sob um frio de -38 °C, o que restou da grande armeé conseguiu cruzar o rio Nemen de volta: apenas 10 mil homens em estado lastimável, incluindo um Bonaparte perplexo.
- A contagem das baixas do fracasso napoleônico: 550 mil homens mortos.
- No lado russo, 250 mil soldados efetivos e 50 mil entre milícias cossacas e populares.
- A campanha da Rússia mostrou que Napoleão não era invencível.
- Muitos países se rebelaram.
- Era o fim do sonho napoleônico de um domínio da Europa.
-Aproveitando do baque sofrido, as nações europeias organizaram novas frentes que derrotaram Napoleão.
- Ao mesmo tempo, na Espanha, a chamada Guerra Peninsular havia terminado com a derrota de José Bonaparte, irmão do imperador, para as forças britânicas e espanholas.
- Napoleão ainda tentou debelar a situação, mas um levante geral já havia sido formado.
- o "grande exercito" formado Prússia, Áustria, Suécia, Rússia, Espanha e Inglaterra se alinhavam novamente contra o império francês.
- Em outubro de 1813, Napoleão foi batido em Leipzig, na Batalha das Nações.
- Recuando para a França e empreendendo uma série de combates, Napoleão parecia haver retomado a eficiência militar do início da carreira.
- Porém, no dia 6 de abril de 1814, o "grande exercito" invadiu e rendeu Paris.
- A rendição de Paris forçou Napoleão Bonaparte à renúncia, ocorrida no mesmo 6 de abril de 1814.
- No Tratado de Fontainebleau, Napoleão recebeu como principado a Ilha de Elba, uma pequena ilha, distante apenas 20 km da costa da Itália, no mar Mediterrâneo, onde o mesmo deveria ficar exilado pelo resto da vida.
- Após um curto exílio de dez meses em Elba, Napoleão retornou à França para o chamado "governo dos 100 dias".
EXÍLIO EM ELBA
- O Tratado de Fontainebleau, de 1814, exila Napoleão na Ilha de Elba, mas lhe dá o direito a uma pensão de 2000 francos e o de poder levar uma escolta com 400 militares.
- Além disso, o seu título de imperador é mantido.
- Quando chega na ilha, em 4 de maio de 1814, ele acaba por passar dificuldades lá, pois a sua pensão não é paga.
- Separado da esposa e do filho e sabendo de rumores de que ele iria ser banido para uma ilha remota no meio do Oceano Atlântico, Napoleão escapa de Elba em 26 de fevereiro de 1815.
- Ele aportou em Golfe-Juan, na França, dois dias depois.
- O 5º Regimento foi enviado para interceptá-lo.
- Napoleão encarou toda a tropa sozinho, desmontou de seu cavalo e, quando encontrou-se sob a linha de fogo, gritou, "Aqui estou eu! Matem seu imperador, se assim o quiserem!"
- Os soldados responderam com "Vive L'Empereur! (Viva o Imperador!)" e marcharam com Napoleão até Paris, de onde Luís XVIII fugiu.
- Assim, Napoleão reconquista o poder.
A VOLTA AO PODER
- Inicia-se então o Governo dos Cem Dias.
- Napoleão então tenta fazer uma constituição baseada no liberalismo, contrariando as expectativas dos republicanos, que queriam a volta da Revolução e a perseguição aos nobres.
- A Europa coligada retoma sua luta contra o Exército francês.
Batalha de Waterloo |
- Napoleão entra na Bélgica em junho de 1815, mas é derrotado por uma coligação anglo-prussiana na Batalha de Waterloo e abdica pela segunda vez, pondo fim ao Império Napoleônico.
- Mas a expansão dos ideais iluministas continuou.
EXÍLIO EM SANTA HELENA
- Napoleão foi preso e então exilado pelos britânicos na ilha de Santa Helena (território) em 15 de outubro de 1815.
- Lá, com um pequeno legado de seguidores, contava suas memórias e criticava aqueles que o capturaram.
MORTE DE NAPOLEÃO BONAPARTE
Tumba de Napoleão Bonaparte. Hôtel des Invalides, em Paris. |
- Até hoje, não há certeza da causa da morte de Napoleão.
- Na década de 1960, pesquisadores investigaram sua casa na ilha de Santa Helena (território) e encontraram restos de arsênio (veneno letal) em suas roupas, cabelo, nos móveis, pratos, talheres, etc.
Napoleão em seu leito de morte |
- Então, concluiu-se que ele fora envenenado aos poucos, até sua morte.
- Porém, hoje em dia, já se sabe que Napoleão tinha câncer no estômago e, provavelmente, foi tratado com um remédio da época que, possuía, em sua constituição, arsênio e solventes.
- Como tomou esse remédio por um período grande e constantemente, acredita-se que o arsênio acumulou-se em seu organismo.
- Ele está sepultado no Hôtel des Invalides em Paris.
REFERÊNCIAS
Livros
Referências:
Livros
Livros
BARBEIRO, Heródoto; CANTELE, Bruna; SCHNEEBERGER, Carlos. História: de olho no mundo do trabalho.
BRAICK, Patrícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Mundo: 2º grau. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2012.
BRAICK, Patrícia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Mundo: 2º grau. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2012.
HOBSBAWN, Eric. A Era das revoluções: Europa 1789-1848. 14º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
VINCENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História geral e do Brasil. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2010.
Sites
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