Filme retrata a biografia de Mauá, responsável pela construção da primeira indústria brasileira
Mauá - O Imperador
e o Rei retrata a biografia de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá,
personalidade da história brasileira que se destacou como empresário no Segundo
Império do país. Irineu construiu a primeira indústria brasileira, uma fundição
e estaleiro em Ponta de Areia, Niterói, no Rio de Janeiro.
Gaúcho, Mauá nasceu
na cidade de Arroio Grande e o início de sua vida não indicava um destino tão
brilhante. Ainda garoto, Irineu se tornou órfão, quando seu pai foi morto por
ladrões de gado. Dois anos depois, sua mãe decidiu se casar novamente com João
Jesus, que mandou o enteado para o Rio de Janeiro com Batista, seu tio.
No Rio, Irineu vai
trabalhar no armazém do português Pereira de Almeida, onde descobre sua aptidão
para os negócios. Torna-se funcionário de confiança e um cobrador impiedoso.
Seu talento é reconhecido pelo escocês Richard Carruthers, que o emprega em sua
firma de exportação e lhe dá as primeiras noções das teorias econômicas. No
entanto, Carruthers decide voltar a sua terra natal e deixa Irineu no comando.
Em uma viagem a Liverpool, Mauá se encanta com a potência das fábricas e decide
arriscar tudo para construir uma indústria no Brasil.
Assista aqui o filme "Mauá - O Imperador e Rei"
TÍTULO DO FILME: MAUÁ - O IMPERADOR E O REI
(Brasil. 1999)
DIREÇÃO: Sérgio Resende
ELENCO: Paulo Betti, Malu Mader, Othon
Bastos, Antonio Pitanga, Rodrigo Penna; 134 min.
RESUMO
O filme mostra a infância, o
enriquecimento e a falência de Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o
empreendedor gaúcho mais conhecido como barão de Mauá, considerado o primeiro
grande empresário brasileiro, responsável por uma série de iniciativas
modernizadoras para economia nacional, ao longo do século XlX.
Mauá, um vanguardista em sua época,
arrojado em sua luta pela industrialização do Brasil, tanto era recebido com
tapete vermelho, como chutado pela porta dos fundos por D. Pedro II.
CONTEXTO HISTÓRICO
A aprovação da Tarifa Alves Branco, que
majorou as taxas alfandegárias, e da Lei Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu
o tráfico negreiro, liberando capitais para outras atividades, estimularam
ainda mais uma série de atividades urbanas no Brasil. Foram fundadas 62
empresas industriais, 14 bancos, 8 estradas de ferro, 3 caixas econômicas, além
de companhias de navegação a vapor, seguros, gás e transporte urbano.
Nessa realidade, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá, símbolo maior do emergente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana. Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisição de um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas várias atividades, como fundição de ferro e bronze e construção naval. No campo dos serviços Mauá foi responsável pela produção de navios a vapor, estradas de ferro comunicações telegráficas e bancos. Essas iniciativas modernizadoras encontravam seu revés na manutenção da estrutura colonial agroexportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente britânicos. Essa concorrência feroz, não mediu esforços e em 1857 um incêndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia.
Nessa realidade, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá, símbolo maior do emergente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana. Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisição de um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas várias atividades, como fundição de ferro e bronze e construção naval. No campo dos serviços Mauá foi responsável pela produção de navios a vapor, estradas de ferro comunicações telegráficas e bancos. Essas iniciativas modernizadoras encontravam seu revés na manutenção da estrutura colonial agroexportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente britânicos. Essa concorrência feroz, não mediu esforços e em 1857 um incêndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia.
Suas iniciativas vanguardistas
representavam uma ameaça para os setores mais conservadores do governo e para o
próprio imperador, que não lhe deu o devido apoio. Sua postura liberal em
defesa da abolição da escravatura e sua atitude contrária à Guerra do Paraguai,
acabam o isolando ainda mais, resultando na falência ou venda por preços
reduzidos de suas empresas.
Ano: 1999.
Gênero: drama.
Direção: Sérgio Rezende
Elenco principal: Paulo Betti, Malu Mader, Othon Bastos, Antônio
Pitanga e Roberto Bomtempo
Classificação indicativa: 12
anos
FONTES:
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