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quarta-feira, 21 de maio de 2014

(FILOSOFIA) IMMANUEL KANT

Immanuel Kant (1724-1804) é considerado o maior filosofo do iluminismo alemão.
- Nascido em Königsberg, pequena cidade da Prússia (atualmente Alemanha)
- Viveu de 1724 a 1804. Teve uma vida tranquila, dedicada ao ensino e à investigação filosófica.
- Kant é considerado o maior filosofo do iluminismo alemão.
- Para Kant a filosofia deveria responder a quatro questões fundamentais:
  • O que posso saber?
  • Como devo agir?
  • O que posso esperar?
  • O que é o ser humano?
Esta ultima engloba as três anteriores.

A MAIORIDADE HUMANA

- Em seu texto O que é ilustração, Kant sintetiza seu otimismo iluminista em relação à possibilidade de o homem se guiar por sua própria razão, sem se deixar enganar pelas crenças, tradições e opiniões alheias.
- O processo de ilustração seria "a saída do homem de sua menoridade."
- Um determinado momento em que o ser humano, igualmente a uma criança que cresce e amadurece, se torna consciente da força e independência (autonomia) de sua inteligência para fundamentar a sua própria maneira de agir, sem a doutrinação ou a tutela de outrem. 
- Assim dito, chegamos ao entendimento de que o ser humano, dotado de razão e liberdade, é o centro da filosofia kantiana.

TEMAS E TEXTOS DE KANT
  • Exame critico da razão:
Critica da razão pura

  • O agir humano (ética):
Crítica da razão pratica
Fundamentação da metafisica dos costumes
Metafisica dos costumes
  • Reflexões sobre a estética:
Críticas da faculdade de julgar.



TIPOS DE JUÍZO E CONHECIMENTO

- Em seu texto Critica da razão pura, Kant distingue o ato de conhecer em duas formas básicas:

  • o conhecimento empírico (a posteriori) - dados fornecidos pelos sentidos, que é posterior à experiência. Exemplo: "Essa camisa é verde"
  • o conhecimento puro (a priori) - aquele que.não depende de quaisquer dados dos sentidos, ou seja, que é anterior a experiência, nascendo puramente de uma operação racional.

- O conhecimento puro conduz à juízos universaisnecessários, enquanto o conhecimento empírico não possui tais características. 
- Os juízos, por sua vez, são classificados por Kant em dois tipos:

  • juízo analítico - aquele que o predicado já está contido no conceito do sujeito. Basta analisar o sujeito para deduzir o predicado. Kant também chamava os juízos analíticos de juízo de elucidação, pois o predicado simplesmente elucida algo que já estava contido no conceito do sujeito.
  • juízo sintético - aquele em que o predicado não está contido no conceito do sujeito, acrescentando ao sujeito algo de novo. .Os juízos sintéticos enriquecem nossas informações e ampliam o conhecimento. Kant também os denominava juízos de ampliação.
- Por fim, analisando o valor de cada juízo, Kant distingue três categorias:
  • juízo analítico - é apenas importante para se chegar à clareza do conceito já existente, mas não conduz a conhecimentos novos. 
  • juízo sintético a posteriori - amplia o conhecimento sobre o sujeito, mas sua validade está sempre condicionada ao tempo a ao espaço em que se dá a experiência e, portanto, não constitui um juízo universal e necessário.
  • juízo sintético a priori - acrescenta informações novas ao sujeito, possibilitando uma ampliação do conhecimento. é um juízo universal e necessário. É o juízo mais importante.

ESTRUTURAS DO SENTIR E CONHECER

- Kant buscou saber como é o sujeito a priori, ou seja, o sujeito antes de qualquer experiência.
- Kant concluiu que existem no ser humano certas estruturas que possibilitam a experiência e determinam o entendimento. Vejamos:
  • formas a priori da sensibilidade - são o tempo e o espaço. Kant afirma que percebemos e e representamos a realidade sempre no tempo e no espaço. Essas noções são intuições puras e são estruturas básicas da nassa sensibilidade e que permitem a experiência sensorial.
  • formas a priori do entendimento - o conhecimento seria o resultado da uma interação entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. Isso significa que não conhecemos as coisas tal como percebemos, as coisas são conhecidas de acordo com as nossas próprias estruturas mentais.
Segundo a teoria Kantiana, as coisas existem para nós não como são, mas como percebemos. Perspicácia (1936) - René Magritte.

- A filosofia representava uma superação do racionalismo e do empirismo,  pois argumentava que o conhecimento é o resultado de dois grandes ramos:
  • a sensibilidade: que nos oferece dados do objeto;
  • o entendimento: que determina as condições pelas quais o objeto é pensado.

BIBLIOGRAFIA

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: História e grandes temas. São Paulo, Saraiva, 2006.

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