- A divisão do mundo atual segundo o critério político-econômico leva em conta as desigualdades internacionais, considerando a riqueza e o processo histórico de mundialização do capitalismo. Após a desintegração da URSS e a falência do comunismo no Leste Europeu, a antiga divisão dos países em três mundos perdeu o significado, uma vez que não temos mais um Segundo Mundo. O mundo divide-se, hoje, em países do Norte (ricos) e países do Sul (pobres). Hoje apenas Cuba e Coréia do Norte são socialistas: China e Vietnã optaram pelo “Socialismo de Mercado”. Quando o mundo se encontrou em um novo quadro político-econômico, se fez necessário desenvolver novos cvriterios para dividir o mundo. E são esses critérios que veremos a seguir.
01 - O MUNDO DIVIDIDO PELA DESIGUALDADE: NORTE X SUL
- A regionalização norte-sul foi elaborada para designar a atual conjuntura socioeconômica internacional, em substituição à antiga divisão do mundo em países de 1º, 2º e 3º mundo.
- Nessa antiga divisão:
· O 1º mundo era composto pelas nações capitalistas desenvolvidas, caracterizadas pelo elevado PIB e pelas melhores condições de vida das populações;
· O 2º mundo era composto pelas nações socialistas, alinhadas à União Soviética e que se caracterizavam pelo alto grau de estatização de sua economia;
· O 3º mundo era formado pelas nações subdesenvolvidas, em especial aqueles países que se declaravam como “não alinhados”, ou seja, que não tomavam partido em favor de nenhum dos dois grandes polos mundiais: EUA e URSS.
- Com o fim do segundo mundo e os sucessivos processos de independência da África, que culminaram no aparecimento de novas nações extremamente pobres, a divisão entre os três mundos tornou-se obsoleta.
- Considerando que a maior parte dos países subdesenvolvidos se encontra no sul e os desenvolvidos, no norte, criou-se a divisão norte-sul. Entretanto, conforme podemos observar no mapa abaixo, essa divisão não representa a divisão do mundo conforme o ordenamento cartográfico dos hemisférios norte e sul.
- A divisão norte-sul é uma divisão econômica e política utilizada para atualizar a teoria dos mundos. A partir dessa divisão, separam-se os países desenvolvidos, chamados de países do norte, dos países do sul, grupo de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, divididos no mapa através de uma linha imaginária. Apesar do nome, alguns países do norte também estão no grupo, embora a maior parte desses países estejam localizados abaixo da linda do equador
- Observemos algumas características:
PAÍSES DESENVOLVIDOS
Canadá (América do Norte) |
· Dominação econômica;
· Apresentam estrutura industrial completa, produzem todos os tipos de bens;
· Agropecuária moderna e intensiva, emprego de máquinas e mão-de-obra especializada.
· Desenvolvimento científico e tecnológico elevado;
· Modernos e eficientes meios de transporte e comunicação;
· População urbana é maior que a população rural, são urbanizados. Exemplo: Inglaterra, EUA, Alemanha, etc.
· População Ativa empregada, em principalmente, nos setores secundário e terciário. Exemplo: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha;
· Pequeno número de analfabetos;
· Elevado nível de vida da população;
· Boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico;
· Reduzido crescimento populacional;
· Baixa taxa de natalidade e mortalidade infantil;
· Elevada expectativa de vida.
As sociedades desses países são altamente consumistas isto é percebido sobretudo devido ao poder aquisitivo elevado da sociedade e a grande quantidade produtos com tecnologia avançada, que são lançados no mercado a cada ano. Se todas as nações do mundo passassem a consumir supérfluos com a mesma intensidade das nações desenvolvidas o mundo entraria em colapso, pois, não haveria matéria-prima suficiente para abastecer a todos os mercados.
A luta por melhores condições de vida da população é visível, principalmente no que diz respeito a uma melhor distribuição de renda, não existindo grandes disparidades entre uma classe social e outra. Para que isso fosse possível foi necessário a participação direta da sociedade, exigindo dos seus governantes uma postura voltada para os interesses da população.
Os governos passaram a cobrar mais impostos das classes sociais mais favorecidas em prol da sociedade. Os impostos cobrados são direcionados à construção de escolas, habitações, estradas, hospitais, programas de saúde, aposentadorias mais justas, etc., isto foi possível graças ao engajamento consciente de todos os cidadãos na formação do Estado Democrático.
A democracia existe de fato nas nações desenvolvidas, e consiste num Estado de direito que resulta de reivindicações permanentes por parte dos cidadãos. A democracia é um processo contínuo de invenção e reivindicações de novos direitos.
PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
Venezuela (América do Sul) |
· Passaram por um grande processo de exploração durante o período colonial. Colônia de Exploração;
· Baixo nível de industrialização, com exceção de alguns países como: Brasil, México, os Dragões de Exploração;
· Dependência econômica, política e cultural em relação às nações desenvolvidas;
· Deficiência tecnológica e baixo nível de conhecimento científico;
· Rede de transporte e meios de comunicação deficientes;
· Baixa produtividade na agricultura que geralmente emprega numerosa mão-de-obra;
· População Ativa empregada principalmente nos setores primários ou no setor terciário em atividades marginais (camelôs, trabalhadores sem carteira assinada etc). Exemplo: Brasil, Etiópia, Uruguai;
· Cidades com crescimento muito rápido e cercada por bairros pobres e miseráveis;
· Baixo nível de vida da maioria da população;
· Crescimento populacional elevado;
· Elevada taxa de natalidade e mortalidade infantil;
· Expectativa de vida baixa.
- Existem países subdesenvolvidos que são fortemente industrializados como é o caso do Brasil, México, Argentina, Dragões Asiáticos, etc. A industrialização existente nesses países na verdade é sustentada por países desenvolvidos, que os utilizam para expandir seus parques industriais e garantir lucros vultuosos. Um exemplo nítido de expansão industrial é, o caso dos Dragões Asiáticos que evoluíram enormemente nas últimas décadas, principalmente no setor industrial através do capital e tecnologia japonesa.
Alguns fatores atraem esses investimentos estrangeiros para os países subdesenvolvidos, como:
· Mão-de-obra barata e numerosa;
· Muitas vezes são isentos de pagamento de impostos;
· Doação de terrenos por parte do governo;
· Remessa de lucro das transnacionais para a sede dessas empresas;
· Legislação flexível.
02 - IDH – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
- O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma determinada população. Os três critérios utilizados para calcular o IDH são: grau de escolaridade, nível de saúde e renda.
Critérios para estabelecer o IDH
- Para comparar a qualidade de vida das diferentes populações, a Organização das Nações Unidas (ONU), através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), criou um indicador chamado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que consiste na média que aborda três aspectos socioeconômicos:
- Grau de escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada;
- Renda: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra dos habitantes. Esse item tinha por base o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, no entanto, a partir de 2010, ele foi substituído pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB, no entanto, a RNB também considera os recursos financeiros oriundos do exterior;
- Nível de saúde: baseia-se na expectativa de vida da população, reflete as condições de saúde e dos serviços de saneamento ambiental.
- Em 2010, foi estabelecido um novo método para se calcular, onde o resultado final do IDH passou a ser fornecido por meio da média geométrica dos três itens analisados, ou seja, multiplicam-se os três e calcula-se a raiz cúbica do resultado. Antes disso, a média de IDH era obtida da seguinte forma: somava-se os três aspectos analisados e dividia-se o resultado por três.
- O IDH varia de 0 a 1, quanto mais se aproxima de 1 maior o IDH de um país. Países ricos possuem IDH próximo a 1, nações em desenvolvimento apresentam IDH mais próximo de 0.
- O continente Europeu é o que possui a maior quantidade de países entre os primeiros nas medições de Índice de Desenvolvimento Humano. Conforme dados divulgados em novembro de 2010 pela ONU, entre os 15 primeiros países, 9 são do continente europeu.
Confira os 15 primeiros países e seus valores de IDH.
1° Noruega: 0,944. (Europa)
2° Austrália: 0,933. (Oceania)
3° Suíça: 0,917. (Europa)
4° Holanda: 0,915 (Europa)
5° Estados Unidos: 0,914 (América)
6° Alemanha: 0,911 (Europa)
7° Nova Zelândia: 0,910 (Oceania)
8° Canadá: 0,902 (América)
9° Cingapura: 0,901 (Ásia)
10° Dinamarca: 0,900 (Europa)
11° Irlanda: 0,899 (Europa)
12° Suécia: 0,898 (Europa)
13° Islândia: 0,895 (Europa)
14° Reino Unido: 0,895 (Europa)
15° Coreia do Sul: 0,891 (Ásia)
Os 15 menores Índices de Desenvolvimento Humano estão todos nos países da África, fatores como o baixo desenvolvimento econômico aliado a doenças como a Aids diminuem drasticamente a expectativa de vida dessa população, contribuindo para esse resultado.
Abaixo os menores IDH do planeta.
171° Etiópia: 0,435
172° Malawi: 0,414
173° Libéria: 0,412
174° Mali: 0,407
175° Guiné-Bissau: 0,396
176° Moçambique: 0,393
177° Guiné: 0,392
178° Burindi: 0,389
179° Burkina Faso: 0,388
180° Eritreia: 0,381
181° Serra Leoa: 0,374
182° Chade: 0,372
183° República Centro Africana: 0,341
184° República Demogrática do Congo: 0,338
185° Níger: 0,337
O IDH BRASILEIRO
- De acordo com dados divulgados em novembro de 2010 pela ONU, o Brasil apresenta IDH de 0,699, valor considerado alto, e atualmente ocupa o 73° lugar no ranking mundial. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse progresso.
- No entanto, existem grandes disparidades sociais e econômicas no Brasil. As diferenças socioeconômicas entre os estados brasileiros são tão grandes que o país apresenta realidades distintas em seu território, o que torna irônica classificar o país com alto Índice de Desenvolvimento Humano.
- Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, a partir dos novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. Porém, esse novo método ainda não foi aplicado para o cálculo dos estados brasileiros. Agora veja os dados divulgados em 2008 pelo Pnud:
1° - Distrito Federal – 0,874
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677
- Analisando o ranking, as diferenças socioeconômicas no país ficam evidentes, sendo as regiões Sul e Sudeste as que possuem melhores Índices de Desenvolvimento Humano, enquanto o Nordeste possui as piores posições. Nesse sentido, torna-se necessária a realização de políticas públicas para minimizar as diferenças sociais existentes na nação brasileira.
03 - A POPULAÇÃO ABSOLUTA E A POPULAÇÃO RELATIVA
- População pode ser definido como o conjunto de pessoas que habita um certo território. A geografia preocupa-se não só com o número de habitantes, mas também com as suas características, condições e os processos de evolução.
- A população é estudada também por outras ciências, como a demografia que é o estudo, a partir de dados quantitativos, de suas variações e do seu estado (por isso, a demografia se utiliza de muitos dados estatísticos para identificar as características das populações e até propor políticas públicas).
a) POPULAÇÃO ABSOLUTA
- Por exemplo, a China possui a maior população absoluta entre os países do mundo, com aproximadamente 1 bilhão e 300 milhões de habitantes. Ou seja, de cada cinco habitantes do planeta Terra, um é chinês (cerca de 20% dos 6,5 bilhões de habitantes do planeta).
- Podemos, portanto, afirmar que a China é o país mais populoso do mundo.
- Populoso é o país que apresenta grande população absoluta.
- Países mais Populosos do Mundo
País | População aproximada |
1º China | 1.300.000.000 hab. |
2º Índia | 1.100.000.000 hab. |
3º EUA | 300.000.000 hab. |
4º Indonésia | 220.000.000 hab. |
5º Brasil | 185.000.000 hab. |
- O Brasil é um dos países mais populosos do mundo. Dentro dele, os Estados mais populosos, são:
Estado | População (ano 2000) |
São Paulo (SP) | 37.000.000 hab. |
Minas Gerais (MG) | 17.800.000 hab. |
Rio de Janeiro (RJ) | 14.400.000 hab. |
Bahia (BA) | 13.000.000 hab. |
Rio Grande do Sul (RS) | 10.200.000 hab |
Paraná (PR) | 9.500.000 hab |
b) POPULAÇÃO RELATIVA
O que é densidade demográfica?
- População relativa ou densidade demográfica é o total de habitantes dividido pela área que ocupam ou é a média da distribuição da população total pelo território.
- Para o Brasil, por exemplo, temos:
- A primeira pergunta que nos vem à mente é: essa densidade demográfica é grande ou pequena? Vamos comparar com o mundo:
- Podemos concluir que o Brasil possui uma baixa densidade demográfica, pois está muito abaixo da média mundial. Portanto o Brasil é um país populoso e pouco povoado; isto é, possui uma grande população absoluta, mas uma baixa densidade demográfica.
- Evite confundir densidade demográfica com distribuição da população, são dois conceitos diferentes, existem países com elevada densidade demográfica, mas com a população tão mal distribuída como a brasileira, por exemplo, a China:
- A China possui uma elevadíssima densidade demográfica, mas a sua população está concentrada na sua porção leste (Planície Chinesa, junto ao litoral).
Distribuição da população
- Usamos a expressão "distribuição da população" para designar a maneira pela qual a população de certo lugar está distribuída em seu território.
- No caso do Brasil, a distribuição populacional é bastante irregular, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente no Sudeste e na Zona da Mata Nordestina - sendo que a região Sul também corresponde a um núcleo muito importante. Juntas, essas três regiões reúnem 82% da população, que se distribui em 36% do território brasileiro.
- Ocorre o contrário quando analisamos a densidade demográfica das regiões Norte e Centro-Oeste: ela pode chegar a ser inferior a 2 habitantes/km2, sendo que a área dessas duas regiões corresponde a 64% do território nacional.
- Veja, no quadro abaixo, a densidade demográfica em cada estado do Brasil:
Posição | Estado | Dens. demográfica (hab./km2) |
1 | Distrito Federal (CO) | 423,29 |
2 | Rio de Janeiro (SE) | 352,90 |
3 | São Paulo (SE) | 160,46 |
4 | Alagoas (NE) | 109,37 |
5 | Sergipe (NE) | 88,52 |
6 | Pernambuco (NE) | 86,31 |
7 | Espírito Santo (SE) | 72,74 |
8 | Paraíba (NE) | 64,52 |
9 | Santa Catarina (S) | 61,52 |
10 | Rio Grande do Norte (NE | 57,08 |
11 | Ceará (NE) | 55,00 |
12 | Paraná (S) | 51,60 |
13 | Rio Grande do Sul (S) | 37,56 |
14 | Minas Gerais (SE) | 32,86 |
15 | Bahia (NE) | 24,94 |
16 | Maranhão (NE) | 18,43 |
17 | Goiás (CO) | 17,31 |
18 | Piauí (NE) | 12,06 |
19 | Mato Grosso do Sul (CO) | 6,34 |
20 | Rondônia (N) | 6,12 |
21 | Pará (N) | 5,66 |
22 | Tocantins (N) | 4,48 |
23 | Acre (N) | 4,29 |
24 | Amapá (N) | 4,11 |
25 | Mato Grosso (CO) | 3,16 |
26 | Amazonas (N) | 2,05 |
27 | Roraima (N) | 1,76 |
Observação: SE (Sudeste); CO (Centro-oeste); S (Sul); NE (Nordeste); N (Norte). Fonte: IBGE, População residente, em 1º de abril de 2007.
04 - O PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
- O QUE É? É uma medida do valor dos bens e serviços que o país produz num período, na agropecuária, indústria e serviços.
Objetivo
- Medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região. Quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo
Por pessoa/per capita
- O Produto Interno Bruto per capita (ou por pessoa) mede quanto, do total produzido, 'cabe' a cada brasileiro se todos tivessem partes iguais
Restrições
O PIB per capita não é um dado 'definitivo'. Porém, um país com maior PIB per capita tende a ter maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
O QUE ENTRA NA CONTA?
ENTRAM
- Bens e produtos finais: Aqueles vendidos ao consumidor final, do pão ao carro;
- Serviços: Prestados e remunerados, do banco à doméstica;
- Investimentos: Os gastos que as empresas fazem para aumentar a produção no futuro;
- Gastos do governo: Tudo que for gasto para atender a população, do salário dos professores à compra de armas para o Exército.
NÃO ENTRAM
- Bens intermediários: Aqueles usados para produzir outros bens;
- Serviços não remunerados: O trabalho da dona de casa, por exemplo;
- Bens já existentes: A venda de uma casa já construída ou de um carro usado, por exemplo;
- As atividades informais e ilegais: Como o trabalhador sem carteira assinada e o tráfico de drogas.
COMO É CALCULADO?
DE ONDE VEM OS DADOS?
'PIB ALTO', O QUE SIGNIFICA?
O QUE PREJUDICA O CRESCIMENTO?
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PERGUNTAS E RESPOSTAS
- Confirmando as previsões de especialistas, o Brasil recebeu a confirmação no início de junho de que sua economia está em estado de recessão. Isso significa que, durante dois trimestres consecutivos, o valor do Produto Interno Bruto regrediu. Mas, afinal, como é calculado o PIB de uma nação? Desde quando essa medição é feita? Quem a inventou? Entenda essas e outras questões a seguir.
1. Qual o significado do PIB?
- O Produto Interno Bruto é o principal medidor do crescimento econômico de uma região, seja ela uma cidade, um estado, um país ou mesmo um grupo de nações. Sua medida é feita a partir da soma do valor de todos os serviços e bens produzidos na região escolhida em um período determinado.
2. Como ele é medido?
- A fórmula para o cálculo é a seguinte:
- PIB = consumo privado + investimentos totais feitos na região + gastos do governo + exportações importações
- São medidas a produção na indústria, na agropecuária, no setor de serviços, o consumo das famílias, o gasto do governo, o investimento das empresas e a balança comercial. Entram no cálculo o desempenho de 56 atividades econômicas e a produção de 110 mercadorias e serviços.
3. Quem faz essa medição no Brasil?
- Exclusivamente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, instituição federal subordinada ao Ministério do Planejamento.
4. Por que o cálculo fica apenas nas mãos do IBGE?
- De acordo com Cláudia Dionísio, economista da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, muitos dados utilizados para a apuração do PIB brasileiro são sigilosos. Isso porque algumas empresas privadas não divulgam seus resultados e mandam os dados para o IBGE sob a garantia de sigilo. Dessa forma, outros analistas não teriam condições de determinar com precisão qual o valor correto, mas apenas realizar estimativas sobre o desempenho da economia.
5. Desde quando é feita a medição do PIB?
- O medição foi aplicada no mundo e, consequentemente, no Brasil em 1948, ficando em seguida sob responsabilidade do Fundo Monetário Internacional (FMI) que tratou de espalhar seus conceitos às nações. No Brasil, a responsabilidade pelo cálculo já esteve a cargo da Faculdade Getúlio Vargas até 1990. Em seguida, o IBGE passou a fazer a medição.
6. Quem inventou esse conceito?
- O método moderno de aferição do desempenho dos diversos setores da economia foi estabelecido pelo economista britânico Richard Stone (1913-1991). Ele formulou os princípios do cálculo na década de 1940. Stone foi imediatamente reconhecido, como fica claro pela adoção quase instantânea de seu método em quase todo o mundo. Outra forma de reconhecimento foi o Nobel de Economia, com o qual o economista foi agraciado em 1984.
7. A metodologia de medição do PIB sempre foi a mesma?
- Não. O método foi modificado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no mundo diversas vezes o mesmo ocorrendo no Brasil. Um exemplo: até 2000, algumas atividades econômicas ficavam de fora das estatísticas ou tinham peso menor no cálculo do que seu real valor na economia. É o caso da consultoria de software, processamento de dados, agências de notícias, atividades de cinema, rádio e TV, serviços de telefonia celular e serviços financeiros.
8. Qual a diferença entre PIB nominal e o PIB real?
O PIB nominal é valor calculado levando-se em conta os preços do ano corrente: ou seja, se houver inflação no período, ela será contabilizada no resultado final. Já o PIB real é medido com o preço fixado no ano anterior, tirando-se desse cálculo o efeito da inflação.
9. Como é calculado o PIB per capita?
- Para se chegar a renda per capita de uma região, basta dividir o valor PIB pelo número de habitantes dessa área em estudo. No caso do Brasil, teríamos o seguinte:
- PIB (2,889 trilhões de reais*) / 190 milhões de habitantes** = 15.205 reais / habitante
Isso significa que, em um ano, cada brasileiro seria responsável em média pela produção de riquezas correspondentes a 15.205 reais.
* Dado relativo a 2008 (IBGE)
** Estimativa para junho de 2009 (IBGE)
10. Confira a seguir a comparação entre o valor do PIB do Brasil e de outras nações
Veja abaixo os países mais ricos do mundo, de acordo com o PIB
1 - Estados Unidos: Ele ainda detém o título de maior economia e o seu lucro com base no PIB é de US $ 15,495.389 trilhões. Seu crescimento médio do PIB é de 3,28 por cento. Assim como a China, os EUA também é orientada para o mercado e se concentra em empresas particulares, cresceram, apesar das questões taxa de desemprego devido a recessão que houve nos últimos anos.
2 - China: Fechou 2011 com USD $ 7,744.133 trilhões com crescimento médio do PIB de 2,15 por cento. É a segunda maior economia do mundo, atras apenas dos Estados Unidos. É focada em comércio internacional, o seu povo são orientadas para o mercado, e o principal contribuinte para o seu crescimento é encontrado na exportação, que o fez, o maior exportador, e segundo maior importador de mercadorias no mundo.
3 - Japão: Chegou ao terceiro lugar levando US $ 6,125.842 trilhões, com 0,52% de crescimento médio do PIB antes de fechar 2011. É conhecida por sua competitividade no livre comércio internacional. Na verdade, ele tem mantido sua classificação na lista dos cinco países mais ricos desde os anos 1960, apesar da recente experiência dos tsunamis que destruíram as vidas de muitas pessoas e a maioria das propriedades e outros ativos.
4 - Alemanha: A Alemanha ganhou um total de USD $ 3,707.790 trilhões, com um crescimento médio de 0,31 por cento e é o país número um quando se trata de o crescimento econômico na Europa. Centra-se na exportação, que compreende da saída de 1 / 3 sobre o crescimento total nacional ou contribuição da economia do país.
5 - França: Com USD $ 2,888.907 trilhões registrados no fim do ano de 2011, atingindo um crescimento de PIB de 0,30% antes de terminar 2011. É considerado a segunda maior força econômica na Europa por causa de sua moderna concentração industrial diversificada. Apesar da recessão de 2008 para 2009, teve seu retorno em 2010.
6 - Brasil: O nosso Brasil acumulou um PIB de USD $ 2,616.986 trilhões antes de 2012 começar e embora houvesse pouco crescimento em 2011, ele ainda conseguiu chegar ao 0,80% de crescimento do PIB, que vem principalmente de seus setores de serviços, fabricação de produtos de mineração, e agricultura. Na verdade, é a maior economia dos países sul-americanos.
7 - Reino Unido: Com USD $ 2,603.880 trilhões ganho no final do ano de 2011, o Reino Unido tem uma média de crescimento trimestral do PIB de 0,58%, o que o torna um dos gigantes quando se trata de economia estável, apesar da recessão que atingiu os principais países em últimos anos. Na verdade, ele acelerou no 3 º trimestre de 2011, o que vem principalmente nos setores de serviço, enquanto que detém a terceira maior economia da Europa.
8 - Itália: Possui um PIB de USD $ 2,287.704 trilhões e, segundo o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, tornou-se a quarta maior economia da Europa, quando se trata de PIB nominal, uma vez que se diversificaram economias industriais e sua infra-estrutura. É um dos oito membros das nações industrializadas do grupo G8.
9 - Rússia: A Russia ganhou o nono lugar com USD $ 2,117.245 trilhões. Um crescimento previsto em 2007, quando foi estabelecidos planos de desenvolvimento econômico que duraria até o ano de 2020. Assim, o plano é aperfeiçoar-se por causa da média de crescimento anual que atinge 6,7% ao ano em seu produto interno bruto. O alvo inclui desenvolvimentos industriais e outros fatores distribuíveis em setores econômicos.
10 - Índia: Seu rápido crescimento atual do PIB é de USD $ 2.012.760 trilhão conforme previsto para o ano de 2011. De fato, com base nos relatórios, há um crescimento 8,2 por cento ante a 2010. Alguns dos fatores que contribuíram para o seu progresso são os investimentos empresariais, os consumos privado, produtos agrícolas, e seus setores de serviços essenciais.
Fonte destes dados: http://top10mais.org/top-10-paises-mais-ricos-do-mundo-2012-2/
Prognóstico para o futuro
O estudo do CEBR também faz projeções para os próximos anos. Em 2020, de acordo com o trabalho, o Brasil continuará em sexto lugar entre as maiores economias, com um PIB de US$ 4,26 trilhões, atrás de Estados Unidos (US$ 21,83 trilhões), China (US$ 17,88 trilhões), Japão (US$ 7,63 trilhões), Rússia (US$ 4,58 trilhões) e Índia (US$ 4,50 trilhões). Na sequência, estarão: Alemanha, França, Reino Unido e Itália.
SLIDES PARA APROFUNDAR OS ESTUDOS
ali aonde era para ser subdesenvolvido você escreveu desenvolvido...escreveu duas vezes...acho que se alguém que não sabe pode se confundir mais de resto parabéns sou do oitavo ano e ta me ajudando muito na recuperação
ResponderExcluirMuito obrigado por me informar, Luana! Abraços!
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