Se comparado com outras épocas, hoje encontramos menos crianças brincando na rua.
Dentre os fatores que contribuem para essa diminuição encontramos:
Exposição à violência e as drogas;
Falta de espaços públicos de recreação;
Excessivo numero de carros nas ruas;
Avanço da tecnologia.
A própria condição de ser uma criança impõe limites claros.
Brincar na rua, sem adultos tomando conta, é uma coisa que a maioria das crianças que hoje vivem em metrópoles desconhecem.
Crianças das camadas sociais mais baixas são as que mais brincam na rua.
Essas crianças, no que diz respeito as atividade de lazer, seu próprio corpo e os objetos desse espaço são seus brinquedos.
Brincando na rua as crianças podem correr, subir em arvores, nadar, enfim, explorar uma variedade de ambientes.
Essas crianças brincam com qualquer objeto, sejam artesanais, manufaturados ou industrializados, sejam sucatas ou lixo, demonstrando capacidade de imaginação e criatividade.
Na rua, as crianças passam grande parte do tempo longe dos adultos/cuidadores.
Passam por situações de risco, como a violência física e emocional.
Porém, as crianças criam mecanismos próprios de proteção contra estas adversidades.
A rua não deve ser considerada como um ambiente inteiramente desfavorável, mas também como um contexto de desenvolvimento, tanto físico quanto psicológico.
Desse modo, tal fato pode reafirmar certa capacidade adaptativa para a manutenção do desenvolvimento relativamente saudável mesmo em um ambiente hostil como a rua.
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