quinta-feira, 10 de maio de 2012

(História) Brasil Colônia -Parte 03- O Governo-Geral

  • Com exceção das capitanias hereditárias de São vicente e Pernambuco, que tiveram sucesso com o cultivo da cana-de-açúcar, todas as demais fracassaram.
  • Muitos donatários nunca tomaram posse de suas terras e outros desistiram diante das primeiras dificuldades
  • Como o sistema de capitanias não funcionava, o rei de Portugal nomeou um governante-geral para toda a colônia.
  • O governo-geral era um centro político para administrar toda a América portuguesa.
  • O governador deveria defender o território contra o ataque dos inimigos.

Salvador: a primeira capital da colônia
Salvador
Tomé de Sousa
  • O governo-geral foi instalado na então capitania da Bahia de todos os Santos.
  • Com isso, essa capitania deixou de ter um donatário e passou a ser controlada diretamente por Portugal.
  • A sede do governo foi instalada na Baía de Todos-os-Santos, uma área naturalmente bem protegida.
  • Assim, em 1549, nasceu a cidade de Salvador, a primeira capital da colônia
  • Ali se instalou também o primeiro bispado, órgão responsável pelos assuntos ligados à igreja em toda a colônia. 
  • A chegada dos jesuítas liderados pelo padre Manoel da Nobrega; 
  • A introdução da pecuária bovina no Nordeste 
  • A fundação de Salvador, a primeira sede do governo; 
  • A fundação de vilas, entre elas a de Santo André da Borda do Campo (que hoje compreende as cidades do atual ABCD paulista); 

Outros governantes gerais:

1553 à 1558: Duarte da Costa


Ocorreram no governo de Duarte da Costa
  • A chegada de nova leva de jesuítas, entre eles José de Anchieta; 
  • A chegada de mais grupos de mulheres órfãs para se casar com os colonos portugueses; 
  •  A criação da Província Jesuítica do Brasil; 
  • 1554: fundação do Colégio de São Paulo, por Nóbrega e Anchieta, dando origem à vila de São Paulo de Piratininga (atual cidade de São Paulo);
  • Invasão francesa no Rio de Janeiro.
1558 à 1572: Mem de Sá

As Câmaras Municipais
Câmaras Municipais: espaço marcado por conflitos e exclusão política
  • Cabia às Câmaras Municipais as decisões sobre a vida cotidiana dos colonos
  • Algumas das atribuições das Câmaras eram:
  1. Edificar as edificações das cidades
  2. Fixar penas aos que faltassem às procissões
  3. Controlar pesos e medidas dos produtos feitos pelos artesãos
  4. Determinar a prisão dos acusados de perturbar a ordem
  5. Os impostos locais e a forma de arrecadá-los
  6. Os salários pagos a trabalhadores livres
  7. A conservação e a limpeza das ruas, pontes e chafarizes
  8. O relacionamento com os povos indígenas
  9. A pena a ser dada a quem cometesse um pequeno furto;
  • Somente os chamados homens-bons (proprietários de terras e de escravos, que eram portugueses ou seus descendentes) poderiam ser eleitos vereadores das Câmaras Municipais.
  • Não poderiam ser eleitos aqueles que exerciam trabalhos manuais, os degredados e os não-cristãos.
  • Resumindo: o comando político das vilas e das cidades estava nas mãos de uma minoria, formada pelos homens-bons.

Resultados da implantação deste sistema político-administrativo no Brasil: 
  • Catequização de indígenas, 
  • Desenvolvimento agrícola
  • Incentivo à vinda de mão-de-obra escrava africana para as fazendas brasileiras.
  • Este sistema durou até o ano de 1640, quando foi substituído pelo Vice-Reinado.

Observação: O quadro do inicio do post foi pintado pelo pelo artista holandês Frans Post, onde ele retrata Capitania de Pernambuco.

Referência
VINCENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2010.

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2 comentários:

Alexandre Rodrigues disse...

Sou fascinado por história. Era a minha matéria preferida!!!

HENRY SALES disse...

Então fique à vontade, pois você é mais que bem vindo nesse blog.

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