sexta-feira, 18 de maio de 2012

(História) Era Vitoriana


  • A Era Vitoriana foi o período no qual a Rainha Vitória reinou sobre a Inglaterra no século XIX, durante 63 anos, de junho de 1837 a janeiro de 1901.
  • A rainha Vitória (1837-1901) foi contemporânea de um periodo de conquistas politicas e sociais e de um crecimento economico sem precedentes na história do país
  • Ela subiu ao trono quando seu tio Guilherme VI morreu sem deixar herdeiros. Ela é coroada ainda muito jovem, aos 18 anos.
  • Vitória deu início a uma prolongada etapa de progresso pacífico, conhecida como Pax Britannica, sustentada pelos ganhos obtidos com a difusão do empreendimento colonial da Inglaterra Imperialista no exterior, e pelo ápice da Revolução Industrial, que propiciou a criação de novas técnicas engenhosas. 
  • Este avanço deu impulso ao desenvolvimento de uma camada social média e ilustrada.
  • Foi, portanto, no auge da industrialização e da política colonial que o Império Britânico se transformou na mais importante empresa planetária, provendo os centros globais com suas produções industriais. 
  • O país contava com a maior rede ferroviária do mundo.
  • Um imenso império colonial fornecia matérias-primas necessárias e importava os produtos industriais industriais produzidos no Reino Unido.
  • A mais importante colonia britânica era a Índia. 
  • Além do enriquecimento da classe burguesa da Inglaterra, a era vitoriana se caracterizou também pela rigidez de princípios moralistas e por uma típica solidez política.
  • Personalidades como Benjamim Disraeli e William Glastone instituíram no país o Parlamentarismo, que deu lugar a uma aproximação maior entre os estratos sociais, unidos em torno do objetivo de fiscalizar os governantes. 
  • Por outro lado, porém, foi intensa a confluência de bens nas mãos de poucos, ou seja, dos burgueses, e a consequente opressão dos trabalhadores, que pagaram as contas desta fartura econômica.

Manifestações culturais

Elementos culturais notáveis da era vitoriana incluem:

Na literatura
  • Os romances de George Eliot, Thomas Love Peacock, Charles Dickens, Sir Arthur Conan Doyle, Anne Brontë, Wilkie Collins, Oscar Wilde, Charlotte Brontë, Emily Brontë, Walter Scott, William Makepeace Thackeray, Lewis Carroll, Robert Louis Stevenson e Thomas Hardy. 
  • A poesia britânica de Alfred Tennyson, William Morris, Dante Gabriel Rossetti, Algernon Charles Swinburne, Matthew Arnold, Christina Rossetti, Emily Brontë, Lionel Johnson, Ernest Dowson, o jovem W.B. Yeats, Thomas Hardy, Gerard Manley Hopkins, Alfred Edward Housman e de Robert Browning. 
  • As redações de Thomas Carlyle, John Henry Newman, John Stuart Mill e Walter Pater. 
  • A década de 1890 é de particular interesse, onde viram-se as primeiras tentativas por parte dos escritores ingleses de adotar os métodos e ideais dos simbolistas franceses.

No drama
  • Adaptações para os palcos do Frankenstein de Mary Shelley e do novo gênero de romances sobre vampiros. Em 1849 as histórias de Frankenstein e dos vampiros são finalmente combinadas em Frankenstein; ou A Vítima do Vampiro. Em 1887, The Model Man, uma peça teatral na qual o monstro Frankenstein e um vampiro estão no Ártico, aparece em Londres. 
  • O drama e espírito de humor de Oscar Wilde. 
  • Controvérsia sobre as peças de Henrik Ibsen no palco de Londres, com homens como James Joyce e George Bernard Shaw apoiando o novo estilo dramático da gelada Noruega. 

Na religião
  • O movimento Oxford/Tractarian no início do reinado de Vitória. 
  • Em 1865, William Booth começou o Exército da Salvação em Londres. 
  • A ascensão da teosofia e de outros interesses ocultos na década de 1890. 

Na música
  • A colaboração entre Arthur Sullivan, compositor, e W.S. Gilbert, libretista, um dos mais bem sucedidos duos do teatro musical e da operetta. 

Fontes:



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