(História) Brasil Pré-Colonial -Parte 01- O "Descobrimento" do Brasil
Objetivo principal: O comércio com o oriente(sua missão era feitorias nas Índias e criar bases comerciais permanentes na Ásia)
(09/03/1500) Comandados por Pedro Álvares Cabral com o objetivo de chegar na Índia, partem de Portugal 13 embarcações com aproximadamente 1500 homens
Pedro Alvares Cabral partiu Saída do Porto de Restelo, em Portugal, para encontrar terras além-Atlântico, as Índias. Sua frota era composta por dez naus e 3 caravelas chefiadas pelos navegadores Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho, Duarte Pacheco Pereira e pelo fidalgo Sancho de Tovar.
Pedro Alvares Cabral
Em 22 de março chega ao arquipélago de Cabo Verde e lá desaparece a nau de Vasco Ataíde
Ao chegar ao noroeste da ÁFrica, desviam-se rumo ao ocidente (Em documento escrito por Duarte Pacheco Pereira, existe um indicador de que o rumo tomado era proposital, a mando de D. Manuel I, que queria se certificar da existência de terras além do Atlântico das quais poderia tomar posse, conforme determinado no Tratado de Tordesilhas.
O Monte Pascal e os novos habitantes
Em 22/04/1500 as caravelas da esquadra portuguesa, comandada por Pedro Álvares Cabral, chegou ao litoral sul do atual estado da Bahia. Era um local que havia um monte, que foi batizado de Monte Pascoal.
Ficaram 10 dias atracados em um porto seguro, mantendo contato com os nativos
No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
No dia 26 de abril de 1500, quatro dias depois de avistar a costa brasileira, o cavaleiro Pedro Álvares Cabral cumpriu a primeira parte da sua tarefa. Levantou onde hoje é Porto Seguro a bandeira da Ordem e mandou rezar a primeira missa no novo território. O futuro país estava sendo formalmente incorporado às propriedades da organização. O escrivão Pero Vaz de Caminha, que reparava em tudo, escreveu pane o rei sobre a solenidade: "Ali estava com o capitão a bandeira da Ordem de Cristo, com a qual saíra de Belém, e que sempre esteve alta."
Terra descoberta recebe o nome de Ilha de Vera Cruz
(02/05/2011) Cabral continuou a viajem para as Índias
Descobrimento ou achamento?
A Carta de Pero Vaz de Caminha fala em “achamento” destas terras, não fala em “descobrimento” ou “casualidade”. Tudo indica que, realmente, procuravam alguma terra, e a acabaram “achando”... O relato abaixo permite-nos uma ideia de como aconteceu este “achamento” segundo relatos de marujos da esquadra cabralina:
¨Na terça-feira à tarde, foram os grandes emaranhados de “ervas compridas a que os mareantes dão o nome de rabo-de-asno”. Surgiram flutuando ao lado das naus e sumiram no horizonte. Na quarta-feira pela manhã, o vôo dos fura-buchos – uma espécie de gaivota – rompeu o silêncio dos mares e dos céus, reafirmando a certeza de que a terra se encontrava próxima. Ao entardecer, silhuetados contra o fulgor do crepúsculo, delinearam-se os contornos arredondados de “um grande monte”, cercado por terras planas, vestidas de um arvoredo denso e majestoso."
Era 22 de abril ale 1500. Depois de 44 dias de viagem, a frota de Pedro Álvares Cabral vislumbrava terra – mais com alívio e prazer do que com surpresa ou espanto. Nos nove dias seguintes, nas enseadas generosas rio sul da Bahia, os 13 navios da maior amada já enviada às índias pela rota descoberta por Vasco da Gama permaneceriam reconhecendo a nova terra e seus habitantes.
O primeiro contato, amistoso como os demais, deu-se já no dia seguinte, quinta-feira, 23 de abril. O capitão Nicolau Coelho, veterano das Índias e companheiro de Gama, foi a terra, em um batel, e deparou com 18 homens “pardos, nus, com arcos e setas nas mãos”. Coelho deu-lhes um gorro vermelho, uma carapuça de linho e um sombreiro preto. Em troca, recebeu um cocar de plumas e um colar de contas brancas. O Brasil, batizado Ilha de Vera Cruz, entrava, naquele instante, no curso da História.
O descobrimento oficial do país está registrado com minúcia. Poucas são as nações que possuem uma “certidão de nascimento” tão precisa e fluente quanto a carta que Pero Vaz de Caminha enviou ao rei de Portugal, dom Manuel, relatando o “achamento” da nova terra. Ainda assim, uma dúvida paira sobre o amplo desvio de rota que conduziu a armada de Cabral muito mais para oeste do que o necessário para chegar à Índia. Teria sido o descobrimento do Brasil um mero acaso?
É provável que a questão jamais venha a ser esclarecida. No entanto, a assinaturas do Tratado de Tordesilhas, que, seis anos antes, dera para Portugal a posse das terras que ficassem a 370 léguas (em torno de 2.000 quilômetros) a oeste de Cabo Verde explique a naturalidade com que a nova terra foi avistada, o conhecimento preciso das correntes e das rotas, as condições climáticas durante a viagem e a alta probabilidade de que o país já tivesse sido avistado anteriormente parecem ser a garantia de que o desembarque, naquela manhã de abril de 1500, foi mera formalidade: Cabral poderia estar apenas tomando posse de uma terra que os portugueses já conheciam, embora superficialmente. Uma terra pela qual ainda demorariam cerca de meio século para se interessarem de fato.
Concluindo: Denominamos período pré-colonial a fase transcorrida entre a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral e o primeiro projeto nitidamente colonizador empreendido por Martim Afonso de Souza em 1531. Durante esse período, a região conhecida como América portuguesa teve um papel secundário na economia de Portugal, no momento em que o comércio com as Índias Orientais monopolizava os interesses mercantins do Império.
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