quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A Lógica dos Sentimentos.

Pensando na vida
Será possível racionalizar sentimentos?
É nesta pergunta que começo a filosofar.

Mas, este argumento é irrelevante, pois não aplicamos todo o poder cerebral de que possuímos para ver o que são os sentimentos.
Teremos então chegado a um estágio de evolução ao qual poderemos classificar o amor, dissecar a raiva, estudar a tristeza, analisar a felicidade? Será que poderíamos chegar a um nível de compreensão-pelo menos, a nível próprio de algum sentimento? Chegar a engenharia reversa ao mesmo ponto ao qual poucas pessoas empáticas tiveram tanta dificuldade? Ou o coração ganha do cérebro, com seu fogo irracional derretendo a frieza glacial da lógica?
Enfim, a pergunta que devo fazer: é possível colocar um sentimento na pauta, e daí, criar toda uma lógica, construída, uma análise bem-feita dele? ou a única barreira que nos permite diferenciar entre nós, animais auto-denominados racionais, e seres que não conseguem ter esses sentimentos da mesma maneira? (ou até mesmo simplesmente tê-los?)
aprecio respostas para tentar analisar este complexo tema.
aprecio respostas para tentar analisar este complexo tema.



Será que não aplicamos nossos sentimentos de maneira errada? Utilizando-os, entendendo-os, mas não com a compreensão de que necessitamos? é como se estivéssemos usando algo que vemos para o que serve e aí inferimos que sabemos para o que servem,- mas será que realmente sabemos?- pois podemos dizer que são pequenas frações que constituem o todo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi meu amigo, há muito escrevi não sobre a lógica, mas da "finalidade"; veja meus argumentos:
Finalidade da Vida

A finalidade da vida para mim é revelar que o Amor, único milagre que existe para perpetuar a própria vida.
O Amor é a “escada” do metafórico inferno para o metafórico céu, onde cada degrau é um aprendizado. Quando aprendemos bem o que é o Amor e, dando-o mais que recebendo, teremos aprendido tudo. Porém, se perdermos o Amor, nossa vida toda está perdida, vazia – sem propósito...
Todas as pessoas que perguntam sobre Deus, não estão realmente perguntando sobre Ele; mas sim, declarando que não conhecem o que é o Amor. Ou seja, aquele que conhece o Amor, conhece o Inominado. Pois, o Amor é a percepção desta Fonte; por isso, aquele que pergunta sobre a Luz, está simplesmente dizendo que é cego. Portanto, aquele que perguntar sobre o Altíssimo, estará dizendo que seu coração ainda não floresceu para o Amor e, que seu espírito carece de Luz, que sua ignorância necessita de nossa paciência e deve ser amado por nós.
Sem o Amor, a vida é uma coisa enfadonha e nebulosa, sem cores, sem canções, sem celebrações, sem alegria e sem felicidade. Só poderás esperar pela morte ignomínia; e com certeza ela virá e, te “livrará” dessa vida arrastada, vazia, sem propósito – porém, para te jogar no “Caos do Princípio”, na esperança que renasças de novo, fazendo-te ressurgir para um novo aprendizado.
O Amor traz a cor, pois a nebulosidade da ignorância transforma-se num arco-íris, explodindo em mil e uma cores; o banal e enfadonho torna-se fantasticamente em novo, surpreendente a cada manhã. Nada muda do lado de fora do seu ser, ao contrário, você é quem ganha novos olhos, porque em verdade, você está repleto de Amor. A religiosidade mística nasce em você, cessa-se o tráfego barulhento das contradições que corre em todas as direções, cai aos pedaços o espelho da mentira; desintegrando-se dentro de você as falsas ilusões então, você se torna ou, se sente, parte de uma orquestra, numa bela sinfonia harmoniosa.
No mundo em que vivemos, tão divididos nas individualizações e árido nos sentimentos espirituais – não há Amor, porque o prazer ilusório e o desejo fútil têm a máxima importância; todavia repito, sem Amor a nossa vida diária é sem significação alguma.
Quando há Amor, não há comparações, não há pessoas boas ou más; há somente pessoas cheias de Amor ou, há pessoas vazias – carentes de Amor. Quando você ama alguém com toda sua mente, com todo o seu corpo, enfim, com todo o seu ser – não pode haver comparação. E quando nós nos abandonamos completamente ao Amor, não existe o outro; pois, suas necessidades serão as nossas, suas dores serão compartilhadas conosco. Ainda que você não fale nada, seus olhos nos falarão; seu rosto ou, seus gestos gritará no silêncio da nossa compreensão e, então lhe daremos nosso Amor.
Portanto para mim, amar assim é a finalidade da vida – sendo humilde e aberto o suficiente para acolher em mim: as suas lágrimas de alegria ou de tristeza, as suas raivas incompreensíveis ou a sua paz interior, por favor, não critiquem este meu raciocínio.
Por que acredito, que este sim é o único milagre, para o qual é preciso ter-se muita confiança em si; um constante querer e um permanente poder de renascimento interior. E você, sabe o que significa amar realmente a alguém? Amar sem ódio, sem ciúmes, sem raiva? Sem interferir no que a outra pessoa pensa ou sente? Sem condenar atos, sem comparar atitudes? Você realmente sabe o que isto significa?

Assim, meu caro são eternos questionamento que pairam na espécie humana...
Um abraço,
Cido

KORD disse...

A função da emoção é apenas uma
debochar de sua razão.
O sentimento de amor deixa tudo bonito mas não explica pra você como isso ocorreu. Não importa se isso é prazeroso ou rui
o que queremos são explicações.
O que anseiamos são as responstas.
Isto é tão crucial quanto a felicidade em si.

De que vale a alegria se você não a compreende?
De que importa ser cheio se isso não faz sentido.
ou se o sentido não tem sentido!

Ser feliz é importânte concordo plenamente mas se ela não vier com uma explicação cabivel e coomprensivel para nossas mentes apenas será um linda sensação que após algum tempo se passara.

Como um orgasmo no sexo!
tão intesso tão cheio mas
após o ato extremamente vazio e sem sentido!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...